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A Octapharma disponibilizou ao Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) os primeiros medicamentos derivados do fracionamento do plasma português resultantes de dádivas de dadores nacionais, tendo a entrega dos mesmos ocorrido no passado dia 28 de dezembro. Esta foi a primeira vez que o país aproveitou o plasma de dadores benévolos em Portugal concretizando-se, assim, um dos objetivos do Programa Estratégico Nacional de Fracionamento de Plasma Humano.
A disponibilização ao IPST dos medicamentos resultantes do fracionamento de 30 mil litros de plasma é o culminar de um importante programa nacional, o qual vinha sendo ambicionado há várias décadas pelos vários intervenientes da saúde. A Octapharma foi a empresa adjudicada para o fracionamento do plasma, na sequência de um procedimento de Diálogo Concorrencial.
O fracionamento do plasma e a sua transformação em medicamentos vem possibilitar melhores cuidados de saúde que se traduzem numa melhor qualidade de vida dos doentes que deles beneficiam. A utilização do plasma português permite, agora, abastecer o país com uma quantidade significativa de medicamentos derivados do plasma, embora ainda insuficiente para o objetivo da autossuficiência.
“A Octapharma orgulha-se de ter sido a entidade adjudicada para o desenvolvimento deste programa pioneiro, tendo apresentado a melhor proposta para os critérios definidos neste procedimento que concretiza parte de um exigente programa nacional” diz Eduardo Marques, Diretor Geral da empresa em Portugal. Este acontecimento “vem reforçar as décadas de experiência e rigor científico que a Octapharma tem na inativação e fracionamento de plasma, que faz da empresa líder nesta área”, acrescenta.
Os medicamentos hemoderivados são obtidos a partir da sujeição do plasma (enquanto matéria-prima) a um processo industrial de fracionamento. Durante esse processo são purificadas determinadas proteínas, ou conjuntos de proteínas plasmáticas, que irão constituir os diferentes medicamentos derivados do plasma disponíveis para tratamento dos doentes.
Os medicamentos derivados do plasma humano tratam uma grande variedade de doenças congénitas e adquiridas e, em muitos casos, salvam o doente em risco de vida. A Hemofilia e outras doenças da coagulação, imunodeficiências primárias e secundárias, doenças oncológicas, doenças autoimunes, doenças neurológicas, doentes queimados ou doentes em estado crítico, são algumas das áreas médicas que beneficiam destes medicamentos.
“O nosso objetivo é continuar o trabalho de desenvolvimento científico dos nossos medicamentos com rigor e responsabilidade para dar resposta às necessidades existentes e possibilitar, aos vários Estados, os melhores cuidados de saúde, que se traduzem numa melhor qualidade de vida para os seus doentes”, reforça o Diretor Geral da Octapharma em Portugal. Para Eduardo Marques, “não fazia sentido que Portugal continuasse a não aproveitar o plasma nacional, pelo que a concretização deste programa traz uma grande satisfação a todos os que participaram neste projeto”.
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